<p>Em 1945, o próprio Führer ordenou a execução do pastor Bonhoeffer. Este desfecho da sua vida fez com que se tornasse conhecido pela sua oposição ao nazismo. Poucos sabem, no entanto, que Dietrich Bonheffer foi um homem de oração. No livro <em><strong>Orando com os Salmos</strong>, Bonhoeffer </em>partilha a sua experiência de oração com o saltério, prestando um auxílio indispensável para a nossa vida de oração pessoal e comunitária.</p>

<p>"A leitura desta obra torna-se uma tarefa imprescindível para todo aquele que faz a mesma pergunta que orientava Bonhoeffer: “O que é o cristianismo, ou ainda, quem é de facto Cristo para nós hoje?”.</p> <p><br />Para Bonhoeffer era evidente a necessidade de criticar o que chamou de “graça barata”, que, “em vez de justificar o pecador, justifica o pecado”. Ou seja, a postura que a Igreja assume ao inverter todo o esforço dos reformadores sintetizado na doutrina da justificação pela fé mediante o sacrifício na cruz de Cristo. Justamente por isso, “a graça barata é a inimiga mortal da Igreja”. Foi contra esse tipo de graça que os esforços de Bonhoeffer se direcionaram, reiterando enfaticamente a verdadeira vida em comunidade, na qual o discipulado é visto como compromisso radical de obediência a Cristo — mesmo que implique a morte, não apenas do velho ser humano, mas do próprio discípulo.</p> <p>- Pedro Dulci</p> <p></p> <p></p> <p></p> <p></p>

<p>Mestre da espiritualidade contemporânea, Bonhoeffer ensina-nos a valorizar a comunhão cristã e a vida em comunidade, a partilha devida entre irmãos e irmãs na fé.</p> <p><br />Sobressaem nesta obra a importância da libertação total da pessoa, livre de toda a hipocrisia e a aceitação irrestrita entre as pessoas. A comunhão de que fala Dietrich Bonhoeffernão é a comunhão de pessoas justas, mas de justificadas, libertas pela graça de Deus.</p> <p></p> <p><br /><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zPO8BJ76550" frameborder="0"></iframe></p> <p></p> <p></p>

<p>Em 1940, Bonhoeffer foi incentivado pela sua igreja a estudar e a escrever sobre ética (o objetivo era abrandar a perseguição que o regime nazi lhe fazia). Desloca-se então até às proximidades da Abadia Beneditina de Ettal, numa zona de montanha. Reside num pequeno albergue, e é-lhe entregue a chave da biblioteca monacal, que frequenta dia e noite. Começa assim a história deste que é um dos textos mais fascinantes do século XX.</p> <p></p> <p><br /><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zPO8BJ76550" frameborder="0"></iframe></p> <p></p> <p></p>

<p>"A leitura desta obra torna-se uma tarefa imprescindível para todo aquele que faz a mesma pergunta que orientava Bonhoeffer: “O que é o cristianismo, ou ainda, quem é de facto Cristo para nós hoje?”.</p> <p><br />Para Bonhoeffer era evidente a necessidade de criticar o que chamou de “graça barata”, que, “em vez de justificar o pecador, justifica o pecado”. Ou seja, a postura que a Igreja assume ao inverter todo o esforço dos reformadores sintetizado na doutrina da justificação pela fé mediante o sacrifício na cruz de Cristo. Justamente por isso, “a graça barata é a inimiga mortal da Igreja”. Foi contra esse tipo de graça que os esforços de Bonhoeffer se direcionaram, reiterando enfaticamente a verdadeira vida em comunidade, na qual o discipulado é visto como compromisso radical de obediência a Cristo — mesmo que implique a morte, não apenas do velho ser humano, mas do próprio discípulo.</p> <p>- Pedro Dulci</p> <p></p> <p><br /><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zPO8BJ76550" frameborder="0"></iframe></p> <p></p> <p></p>