<p>Era uma vez uma mulher era bela, habilidosa, virtuosa e sábia. Gozava do amor e da confiança incondicional do marido, do respeito dos filhos e da admiração da sociedade. Produtiva, era muito competente nas suas atividades profissionais e domésticas e extremamente rigorosa com horários e compromissos, apesar disso, conseguia reservar bastante tempo para si própria e cultivava a espiritualidade.</p>
<p><br />Tinha elevada auto-estima e não abria mão das atividades que lhe proporcionavam prazer e realização pessoal. Tinha um bom padrão económico – o seu marido era juiz – e sabia apreciar as boas coisas da vida, mas rejeitava o consumismo e as futilidades: era solidária e importava-se com a causa dos menos favorecidos. Essa mulher contava com a gratidão e o reconhecimento da família por tudo o que ela era e fazia e, sobretudo, era bela aos olhos de Deus.</p>
<p><br />Essa “mulher ideal”, cujo nome é desconhecido, é descrita por um rei no capítulo 31 do livro bíblico de Provérbios de Salomão. Ainda que seja uma personagem perdida no tempo, reúne as qualidades e virtudes que qualquer mulher sonha para si. E é a partir da “mulher de Provérbios 31” que Elizabeth George sugere à leitora que também pode ser assim.</p>
<p><br /><em><strong>Bela aos Olhos de Deus</strong></em> ensina à mulher moderna que os valores e prioridades daquela amiga do passado têm muito a ver com ela. Cada detalhe da vida de uma encontra correspondência na da outra – assim, a “jóia cintilante” é o valor da mulher, a “atitude animada” é o trabalho, o “olhar atento” tem a ver com a administração da vida, e o “cálice de bênçãos” nada mais é do que a família unida e feliz.</p>
<p><br />Com sensibilidade e sabedoria, a autora incentiva a leitora a conduzir a sua vida com firmeza de caráter, fidelidade ao que é certo, espírito empreendedor e disciplina.</p>
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