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Os melhores autores cristãos, desde os clássicos aos contemporâneos

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  • Autor: Emílio Garofalo Neto
  • Autor: Mark Galli
Quando foi que nos...
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Quando foi que nos...

<p>"É difícil saber quando a crise evangélica atual começou porque um traço característico do movimento é a autocrítica implacável. O evangelicalismo é um movimento de reforma, e um dos objetivo dos evangélicos é reformarem-se a si prórpios.</p> <p><br />Lembro-me de quando tomei consciência de uma crise pessoal que me deu uma noção do desafio que todos enfrentamos. A noção veio em gotas, como na manhã em que me sentei no escritório em minha casa, com a chávena de café na mão, para uma vez mais tentar dar início às minhas devoções diárias. Estávamos no início do inverno e, sentado no sofá, olhei para as árvores na vizinhança. O céu matinal estava a iluminar-se com o sol que nascia, e os contornos dos galhos nus das árvores destacavam-se nitidamente.</p> <p><br />A seguir, veio-me um pensamento que pode ser banal como metáfora, mas surpreendente no seu significado. Os galhos sem vida retratavam o estado de minha vida espiritual. A minha vida cristã estava… bem… sem vida. Eu não tinha nenhum anseio de conhecer e amar a Deus. Não estava zangado com Ele. Não duvidava da sua existência. Não estava a lutar contra o problema do mal. Estava a ser um cristão fiel tanto quanto sabia ser. Mas ― a ideia ocorreu-me ― eu não sentia nenhum amor por Deus.</p> <p><br />Enquanto tomava o café, a minha mente foi engrenando devagar. Percebi também que, embora orasse e lesse as Escrituras regularmente, mesmo que aos trancos e barrancos, a minha vida não seria muito diferente se eu não orasse e lesse a Bíblia. Eu estava a viver como um ateu prático. A minha relação pessoal com Deus não afetava realmente nada do que fazia ou dizia, exceto os ornamentos formais do cristianismo. Eu era, nessa época, editor-geral da <em>Christianity Today</em>, por isso, naturalmente, publicava e escrevia muitos textos que eram cristãos até o âmago. Mas percebi que, se nunca mais orasse, ainda conseguiria ser um editor muito bom de uma revista cristã e um membro muito bom da igreja na minha congregação local. Sabia como me relacionar bem com os outros, gerir a equipe, trabalhar com os superiores, interagir com colegas da igreja, conseguir que as tarefas fossem realizadas, e assim por diante. Mas orar não era necessariamente fazer tudo isso. Aquelas eram habilidades aprendidas que tinham, até certo ponto, se tornado bons hábitos. O meu relacionamento pessoal com Deus não fazia nenhuma diferença, no fim das contas.</p> <p><br />Eu tinha mergulhado a fundo nas Escrituras e na teologia cristã, o suficiente para saber que não havia desejo maior do que ansiar por Deus, alegria ou felicidade maior do que conhecer a Deus com uma intimidade crescente. E, no entanto, precisava de admitir, enquanto olhava para aqueles galhos sem folhas e para dentro de meu coração gelado, que tinha pouco ou nenhum interesse nisso.</p> <p><br />Percebi, naquele momento, que não havia como ocultar tudo isso de Deus, e que Deus já conhecia o estado do meu coração e a minha vontade havia algum tempo e estava à espera, paciente e misericordiosamente, que eu mesmo o notasse. Foi quando percebi também que a oração mais sincera seria simplesmente: “Senhor, ajuda-me a querer amar-te”.</p> <p><br />Há um risco em universalizar a experiência pessoal de alguém para aplicar aos outros, quanto mais a todo um corpo de crentes. Mas, na verdade, creio que o processo foi o inverso. Já há algumas décadas, como comprovam os meus textos, tenho notado que o cristianismo no meu país tem-se mostrado cada vez menos interessado em Deus e cada vez mais interessado em executar boas ações para Deus. Aprendemos como ser eficazes para Ele a ponto de não precisarmos mais Dele. Foi essa preocupação gradativa que finalmente se apoderou de mim, fazendo-me compreender que essa não era apenas uma crise de outras pessoas, mas uma crise que todos partilhamos. Sendo tão integrado ao cristianismo evangélico, sentia-me especialmente preocupado com a minha própria tribo.</p> <p><br />E eu não era o único a pensar que há uma crise evangélica. Se tivesse de escolher o momento em que a crise atual começou a aflorar na nossa consciência, escolheria a publicação em 1995 do livro de Dave Tomlinson, <em>The Post-Evangelical</em> [<em>O pós-evangélico</em>]. O autor situou o início do livro dois anos antes, quando, no Greenbelt Festival, na Grã-Bretanha, um amigo fez uma referência de passagem a “nós, pós-evangélicos”. Embora não tivesse a certeza do que significava, Tomlinson decidiu descobrir, já que o termo repercutia nele e nos seus amigos. O livro, nas palavras dele, é um “ensaio pastoral dirigido àqueles (e há muitos) […] que lutam com restrições na teologia, espiritualidade e cultura da igreja evangélica”.</p>
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Futebol é bom para o cristão. 9788569980681. Emílio Garofalo Neto
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Futebol é bom para o cristão

<p>Olhos na bola!</p> <p><br />O reverendo Emilio Garofalo Neto é um craque, se não de bola, pelo menos da escrita. Diz-se que um bom escritor é aquele capaz de nos faz ver o que sempre esteve diante dos olhos, mas, ainda assim, passava despercebido. É isto  que faz Emílio neste livro pequeno, mas precioso.</p> <p><br />Em primeiro lugar, porque leva a sério a ideia de que devemos olhar o mundo à luz da cosmovisão cristã. Nos dois artigos que compõem este volume, as lentes da perspetiva bíblica de criação, queda e redenção ajudam-nos a compreender a grandeza criacional de um evento desportivo como o campeonato  do mundo, a ver como a miséria do pecado tudo corrompe — mesmo tudo, até as nossas melhores criações —, mas também nos dão um vislumbre do dia glorioso em que todos os povos, raças e línguas estarão reunidos, não numa celebração efémera, com a duração de apenas um mês, mas naquela que durará toda a eternidade.</p> <p><br />Em segundo lugar, porque mostra que é perfeitamente possível deleitar-nos no Senhor ao desfrutar das coisas criadas e que podemos anelar o dia em que herdaremos um corpo glorioso. A excelência física, a criatividade treinada (e também improvisada), o talento, enfim, são evidências da imagem de Deus em nós, imagem cujo potencial pode ser desenvolvido mediante estudo e treino.</p> <p><br />Em terceiro lugar, porque Emilio não se furta a incluir comentários autobiográficos no texto, o que possibilita ao leitor uma experiência de diálogo e identificação com o autor. Rimos com ele, quando fala da sua “lerdeza” ou da sua falta de “impulsão” para jogar como defesa; lembramos de amigos e conversas marcantes que tivemos quando o lemos citar os seus próprios amigos e conversas; emocionamo-nos quando menciona a ausência do seu pai, com quem assistiu a tantos jogos.</p> <p><br />Este livro fala à nossa mente e também ao coração, como uma converas entre amigos íntimos. No final, concluímos a leitura num arroubo de entusiasmo similar ao de Galvão Bueno ao ver o golo de Ronaldinho Gaúcho jo gogo do Brasil com a Venezuela, no Campeonato do Mundo de 1999: <em>"olha o que ele fez! olha o que ele fez!."</em></p> <p></p>
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