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- Editora: Mundo Cristão
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Você é o ponto fraco de...
<p>Um desafio a viver a teologia sadia e cristocêntrica.</p>
<p><br /><em><strong>Você é o ponto fraco de Deus</strong></em> expõe a ausência de fundamentação bíblica da teologia do <em>coaching</em> e os respectivos perigos para os cristãos. Cumprindo corajosamente o seu papel como pastores, e valendo-se de sólida formação teológica, Yago Martins, Pedro Pamplona e Guilherme Nunes não apenas elucidam acerca dos danos potenciais da teologia do <em>coaching</em>, mas pontuam verdades que protegem o cristão de esquisitices teológicas momentâneas.</p>
<p><br />Para escrever este alerta à igreja, e assumindo a necessária tarefa de resgatar uma teologia sadia e cristocêntrica, o trio de autores relembra o contexto que levou à chamada teologia do <em>coaching</em> e deixa claro que a Palavra de Deus não oferece sustentação para as afirmações tresloucadas que dão base a esse movimento.</p>
<p><br /><em><strong>Você é o ponto fraco de Deus</strong><strong> e outras mentiras da teologia do coaching</strong></em> vale não apenas como denúncia de um tempo em que a graça barata, camuflada de autoajuda <em>gospel</em> e disseminada pelas redes sociais, ganha cada vez mais adeptos. A obra propõe também o caminho do verdadeiro discipulado e as suas implicações para os diferentes âmbitos da vida de fé.</p>
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Uma fé pública - como o...
<p>Qual o papel da religião no cenário atual?</p>
<p><br />Como é que os seguidores de Jesus podem manifestar a sua fé num contexto de múltiplas religiões e de antipatia à fé cristã?</p>
<p><br />De que forma os cristãos podem exercer influência positiva sobre a sociedade contemporânea?</p>
<p><br />O renomado teólogo croata Miroslav Volf sistematiza as questões que afetam a presença cristã num mundo cada vez mais secularizado. Tendo como alvo a participação dos cristãos para o bem comum, Volf contribui decisivamente para o debate sobre as implicações da tolerância e da liberdade religiosa no ambiente polarizado nos nossos dias.</p>
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Transforme sua família em...
<p>"É possível ter uma família transformada até sexta-feira? Parece uma loucura, não é? Mas é verdade. O leitor pode mudar a sua família em cinco dias!</p>
<p><br />No entanto, se for como eu ― um pouco impaciente ―, vai querer desfrutar dessa nova família já na quarta-feira. Ou já agora. Aqui está a grande notícia. Se pode ter uma família transformada na sexta-feira. De facto, pode ser na quarta-feira... Ou até mesmo no fim do dia!</p>
<p><br /><em><strong>Transforme sua família em cinco dias</strong></em> vai mostrar-lhe como fazer isso. Os princípios deste livro oferecem o mapa para o sucesso. Você pode ser casado, com ou sem filhos. Pode ser pai solteiro ou mãe solteira, com crianças em casa ou com filhos a ser criados por um ex-cônjuge. Pode ser um avô que cria os netos ou que tem netos a viver na sua casa. Pode até mesmo ser solteiro na esperança de se vir a casa e quer descobrir como produzir a família mais feliz que alguém já imaginou.</p>
<p><br />Isso é possível? Sim, é. E tem tudo a ver consigo. Você pode mudar o mundo da sua família. Antes, porém, gostaria de lhe perguntar algumas coisas. A primeira refeição que preparou foi a melhor que já fez? O primeiro emprego que teve foi o melhor de todos? Provavelmente não.</p>
<p><br />A questão é que todos temos de começar em algum lugar para conseguir fazer um progresso visível. Hoje é esse dia para si e toda a sua família. Cada membro da família desempenha um papel vital no desenvolvimento e no bem-estar da unidade familiar. Até mesmo o cão, o gato e o peixe dourado têm uma função. Todos precisam de contribuir através das suas características próprias e singulares. Em casa todos são importantes e merecem ser tratados com amor e respeito. Cada pessoa precisa de ter o direito de cometer erros num ambiente de amor incondicional ― sem ser acusado de culpa ou tratado como um fracasso.</p>
<p><br />Em resumo, família feliz é aquela em que as pessoas se motivam umas às outras para que todos vençam. Será que esse tipo de vida familiar é mesmo possível? Pode apostar que sim! Você pode alcançar esse tipo de família em cinco dias (ou menos) se começar agora e do forma correta.</p>
<p><br />Conheço muitas famílias que vivem dessa maneira. A crescente família Leman ― a minha adorável esposa Sande, os nossos cinco filhos, três genros e dois netos ― é a prova viva de que esses princípios funcionam.</p>
<p><br />Os segredos apresentados neste livro levam uma vida inteira para serem acatados, mas você pode começar a adotá-los agora mesmo. Quando o fizer, garanto que colherá o tipo de recompensa que dura para sempre. Não é preciso passar anos a esperar que os conceitos venham a funcionar. Eles vão funcionar, a partir de hoje. O fundamental é que comece agora a fazer algumas mudanças. Sendo assim, do que está à espera?</p>
<p><br />O mundo viaja à velocidade da luz. Todos estamos sobrecarregados, stressados, pressionados em praticamente todas as áreas. Os empregadores pedem mais de nós. Sentimos a pressão de estar envolvidos em múltiplas atividades porque é isso que todos estão a a fazer, e não queremos ficar para trás. Além de tudo o mais, a era da tecnologia faz que telefones celulares, computadores portáteis, mensagens instantâneas, televisão e outros dispositivos disputem a nossa atenção.</p>
<p><br />Adicione a isso os desafios de criar filhos ― em diferentes estágios e idades, navegando pelas águas da pressão dos seus grupos, das personalidades singulares, das famílias reconstituídas e ainda lidando com as próprias expectativas em relação à vida ― e descobriremos que temos de nos preocupar com demasiadas coisas.</p>
<p><br />A vida é realmente curta. Todos recebemos a mesma quantidade de horas por dia. O que importa é como usamos o nosso tempo. De que forma podemos desfrutar de uma família mais feliz se não tivermos tempo para estar junto como a família?"</p>
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Tome uma posição
<p>Assumir uma posição requer coragem e uma necessária capacidade de discernir o que Jesus, de facto, quer do seu povo.</p>
<p><br />Com as convicções forjadas numa atitude de questionamento do senso comum e de busca pela fidelidade a Cristo, em <em><strong>Tome uma posição</strong></em>, Russell Moore apresenta reflexões e sugestões sobre como manter a sanidade espiritual e ser relevante ao seguir o caminho da cruz. Para nos inspirar nessa jornada, o autor resgata a vida do profeta Elias, oferecendo <em>insights</em> valiosos sobre o paradoxo da coragem e como nos devemos posicionar diante das principais questões do nosso tempo.</p>
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Talmidim52 - o passo a...
<p>52 mensagens inspirativas para quem deseja ficar passo a passo mais parecido com Jesus!</p>
<p><br /><em><strong>Talmidim52</strong></em> aborda os principais factos históricos a respeito de Jesus, desde o seu nascimento, passando pelo batismo, a tentação no deserto e o seu célebre Sermão do Monte.</p>
<p><br />Nesta obra, Ed René Kivitz comenta as obras do Mestre, fala dos milagres e dos feitos maravilhosos, tudo por meio de textos inspiradores e edificantes. Cada mensagem acompanha um QR Code que permite o direcionamento e o acesso online à série em vídeo que deu origem à obra. Um recurso adicional que enriquece, complementa e aprofunda a experiência de leitura.</p>
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Talmidim - o passo a passo...
<p>Uma viagem agradável e inesquecível pelas palavras e obras de Cristo.</p>
<p><br />Na Galileia do tempo de Jesus, os meninos em Israel iniciavam os estudos da Torá aos 6 anos. Aos 10, quando completavam o primeiro estágio, a escola primária, chamada Beit Sefer, já tinham a Torá decorada. Apenas os alunos que se destacavam seguiam para a escola secundária, Beit Talmud, e mergulhavam no restante das Escrituras e na tradição oral dos rabinos e as suas muitas interpretações e aplicações da Torá. Aos 14 e 15 anos, apenas os melhores entre os melhores estavam a estudar, geralmente aos pés de um rabino famoso e respeitado. Esses pouquíssimos meninos da elite intelectual de Israel eram chamados <em>talmidim</em> (do hebraico: <em>talmid</em>, discípulo; <em>talmidim</em>, discípulos). </p></p>
<p><br />Apesar de ser considerado um rabino marginal, não reconhecido formalmente pelas autoridades religiosas do seu tempo, Jesus de Nazaré também tinha os seus discípulos e seguidores, os seus <em>talmidim</em>.</p>
<p><br />Neste livro, Ed René Kivitz convida o leitor para uma viagem agradável e inesquecível pelas palavras e obras de Jesus e apresenta a essência da mensagem do Salvador aos seus <em>talmidim</em> de ontem e de hoje.</p>
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Somos todos (a)normais?
<p>Normal? Quem é normal? O leitor não é, claro!</p>
<p><br />Os seus amigos e conhecidos são aparentemente normais, mas essa ideia modifica-se quando passa a conhecê-los - e quando eles passam a conhecê-lo.</p>
<p><br />Neste livro, John Ortberg conta de forma bem-humorada histórias de impacto que desmistificam o conceito de normalidade. Quem não gostaria de ser amado, ter amizades sólidas e gratificantes? Ortberg mostra quais são os elementos principais desse tipo de relacionamento e revela os benefícios da autenticidade. Segundo o autor, um olhar de aceitação vale muito mais do que as pedras que atiramos com tanta facilidade. Apesar de todas as nossas limitações e defeitos, necessitamos uns dos outros.</p>
<p><br />Os princípios deste livro foram elaborados para ajudar o leitor na nobilíssima arte de compreender as pessoas. Amplie o seu grupo de amigos e caminhe com a segurança de nunca mais estar sozinho na fascinante jornada da vida!</p>
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Sobre/viver - 365...
<p>Os tempos modernos e pós-modernos parecem ter oferecido a busca da felicidade pessoal e particular, em termos de máximo prazer e satisfação de desejos, e mínimo sofrimento, como o mais elevado propósito da existência humana. Não duvido que passaremos para a história como a geração mais fútil e vazia da saga humana.</p>
<p><br />Acreditamos na supremacia da razão, na potência da ciência e da tecnologia, na racionalidade das ideologias políticas e na utopia do Estado promotor da justiça e da equidade. Mas no anoitecer, caímos nas mãos do obscurantismo dos fundamentalismos religiosos, nas ridículas pseudo verdades da auto-ajuda, e construímos uma sociedade mercado onde tudo se compra e vende, inclusive almas e vidas humanas.</p>
<p><br />A tradição espiritual judaico-cristã oferece um suplemento de alma para o mundo. Aponta um caminho de sentido no chão da vida: a sublimidade da convivência familiar, a singeleza da amizade, a dignidade do trabalho, a prática da justiça e da generosidade, a celebração da existência, mesmo com todas as suas contradições e paradoxos, como dádiva de Deus.</p>
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Santidade
<p>Em <em><strong>Santidade</strong></em>, Ed René Kivitz desconstrói as crenças equivocadas a respeito do significado de “ser santo” e convida o leitor a uma caminhada frutífera, de integridade e paz.</p>
<p><br />Nesta obra, o autor mostra que a santidade é uma experiência natural de quem se relaciona com Deus através de um coração quebrantado e constrangido por Seu amor. Longe de ser algo inatingível, como uma habilidade para alguns afortunados que aparentemente chegaram à total pureza, impecabilidade ou perfeição moral, a santidade é possível de ser vivida por gente de carne e osso, que ama o Criador e que verdadeiramente quer agradar-lhe.</p>
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Quem tem medo dos evangélicos?
<p>Religião e democracia no Brasil de hoje</p>
<p><br />O crescimento exponencial do movimento evangélico no Brasil tem chamado a atenção da grande imprensa e da academia. Ao longo dos últimos anos, as menções aos evangélicos seguiram estereótipos que nitidamente não davam conta de retratar com fidelidade um segmento tão diverso.</p>
<p><br />O alinhamento político de pastores midiáticos e episódios controversos envolvendo políticos evangélicos reforçaram o preconceito contra todo um segmento. Além disso, estimativas de que a população evangélica se torne maioria no Brasil tem gerado debates acalorados. O que se pode esperar do Brasil, caso os evangélicos venham a se tornar o grupo religioso maioritário?</p>
<p><br />Neste ensaio esclarecedor, Gutierres Fernandes Siqueira, jornalista e teólogo, desmistifica perceções erradas sobre a comunidade evangélica, oferecendo exemplos históricos e factos recentes que contextualizam a presença dos evangélicos na sociedade brasileira. Longe de manifestar uma postura acrítica em relação à Igreja, Gutierres defende o direito de participação do segmento na vida da nação, com os seus ónus e bónus.</p>
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Quando tudo está em chamas
<p><strong>Fé que surge das cinzas</strong></p>
<p><br /> A complexidade do mundo apresenta desafios agudos para a fé cristã. A solução religiosa parece frágil e incapaz de apresentar respostas seguras para o cristão que se vê diante de um contexto influenciado pelo secularismo, o ceticismo e o cinismo generalizado. O que a fé cristã tem a dizer sobre um mundo violento e desigual, mas que ao mesmo tempo desfruta de avanços científicos notáveis? Como trazer Deus de volta para essa equação, quando a nossa visão de mundo está prestes a colapsar?</p>
<p><br /> Brian Zahnd oferece alternativas para revigorar a fé, fazendo-a renascer das cinzas. Mostra o caminho para uma jornada de reconstrução, pavimentado pelo retorno autêntico a Jesus de Nazaré. O Cristo ressuscitado, na sua inigualável beleza e verdade, é plenamente capaz de nos fortalecer para interagir com o presente.</p>
<p><br /> Em tom pastoral e compassivo, Brian Zahnd revela porque tem sido apontado como uma voz lúcida e cristocêntrica capaz de trazer paz e esperança àqueles cuja fé está a ser provada ao limite.</p>
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Quando foi que nos...
<p>"É difícil saber quando a crise evangélica atual começou porque um traço característico do movimento é a autocrítica implacável. O evangelicalismo é um movimento de reforma, e um dos objetivo dos evangélicos é reformarem-se a si prórpios.</p>
<p><br />Lembro-me de quando tomei consciência de uma crise pessoal que me deu uma noção do desafio que todos enfrentamos. A noção veio em gotas, como na manhã em que me sentei no escritório em minha casa, com a chávena de café na mão, para uma vez mais tentar dar início às minhas devoções diárias. Estávamos no início do inverno e, sentado no sofá, olhei para as árvores na vizinhança. O céu matinal estava a iluminar-se com o sol que nascia, e os contornos dos galhos nus das árvores destacavam-se nitidamente.</p>
<p><br />A seguir, veio-me um pensamento que pode ser banal como metáfora, mas surpreendente no seu significado. Os galhos sem vida retratavam o estado de minha vida espiritual. A minha vida cristã estava… bem… sem vida. Eu não tinha nenhum anseio de conhecer e amar a Deus. Não estava zangado com Ele. Não duvidava da sua existência. Não estava a lutar contra o problema do mal. Estava a ser um cristão fiel tanto quanto sabia ser. Mas ― a ideia ocorreu-me ― eu não sentia nenhum amor por Deus.</p>
<p><br />Enquanto tomava o café, a minha mente foi engrenando devagar. Percebi também que, embora orasse e lesse as Escrituras regularmente, mesmo que aos trancos e barrancos, a minha vida não seria muito diferente se eu não orasse e lesse a Bíblia. Eu estava a viver como um ateu prático. A minha relação pessoal com Deus não afetava realmente nada do que fazia ou dizia, exceto os ornamentos formais do cristianismo. Eu era, nessa época, editor-geral da <em>Christianity Today</em>, por isso, naturalmente, publicava e escrevia muitos textos que eram cristãos até o âmago. Mas percebi que, se nunca mais orasse, ainda conseguiria ser um editor muito bom de uma revista cristã e um membro muito bom da igreja na minha congregação local. Sabia como me relacionar bem com os outros, gerir a equipe, trabalhar com os superiores, interagir com colegas da igreja, conseguir que as tarefas fossem realizadas, e assim por diante. Mas orar não era necessariamente fazer tudo isso. Aquelas eram habilidades aprendidas que tinham, até certo ponto, se tornado bons hábitos. O meu relacionamento pessoal com Deus não fazia nenhuma diferença, no fim das contas.</p>
<p><br />Eu tinha mergulhado a fundo nas Escrituras e na teologia cristã, o suficiente para saber que não havia desejo maior do que ansiar por Deus, alegria ou felicidade maior do que conhecer a Deus com uma intimidade crescente. E, no entanto, precisava de admitir, enquanto olhava para aqueles galhos sem folhas e para dentro de meu coração gelado, que tinha pouco ou nenhum interesse nisso.</p>
<p><br />Percebi, naquele momento, que não havia como ocultar tudo isso de Deus, e que Deus já conhecia o estado do meu coração e a minha vontade havia algum tempo e estava à espera, paciente e misericordiosamente, que eu mesmo o notasse. Foi quando percebi também que a oração mais sincera seria simplesmente: “Senhor, ajuda-me a querer amar-te”.</p>
<p><br />Há um risco em universalizar a experiência pessoal de alguém para aplicar aos outros, quanto mais a todo um corpo de crentes. Mas, na verdade, creio que o processo foi o inverso. Já há algumas décadas, como comprovam os meus textos, tenho notado que o cristianismo no meu país tem-se mostrado cada vez menos interessado em Deus e cada vez mais interessado em executar boas ações para Deus. Aprendemos como ser eficazes para Ele a ponto de não precisarmos mais Dele. Foi essa preocupação gradativa que finalmente se apoderou de mim, fazendo-me compreender que essa não era apenas uma crise de outras pessoas, mas uma crise que todos partilhamos. Sendo tão integrado ao cristianismo evangélico, sentia-me especialmente preocupado com a minha própria tribo.</p>
<p><br />E eu não era o único a pensar que há uma crise evangélica. Se tivesse de escolher o momento em que a crise atual começou a aflorar na nossa consciência, escolheria a publicação em 1995 do livro de Dave Tomlinson, <em>The Post-Evangelical</em> [<em>O pós-evangélico</em>]. O autor situou o início do livro dois anos antes, quando, no Greenbelt Festival, na Grã-Bretanha, um amigo fez uma referência de passagem a “nós, pós-evangélicos”. Embora não tivesse a certeza do que significava, Tomlinson decidiu descobrir, já que o termo repercutia nele e nos seus amigos. O livro, nas palavras dele, é um “ensaio pastoral dirigido àqueles (e há muitos) […] que lutam com restrições na teologia, espiritualidade e cultura da igreja evangélica”.</p>
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